quinta-feira, janeiro 27, 2005

Simpatia mundial

Um tempinho fora faz a gente ter mais certeza ainda de que é melhor nascer no Brasil do que em qualquer outro lugar do mundo pra despertar a simpatia dos outros. Não aqui em Londres, com certeza, por que aqui tem gente de todo o mundo em qualquer lugar a qualquer hora do dia e da noite. Ainda mais brasileiro. Se ouve mais português da esquina da Oxford Street com a Charing Cross Road do que no Largo da Carioca.
Mas, gente, essa gravação do Ronaldinho pedindo pela libertação do refém brasileiro no Iraque é tudo, né? Os outros países mandam diplomatas, exibem apelo da família toda junta, bla bla bla. Nós recorremos ao nome que ouvimos a cada vez que falamos "É, sou brasileiro" em qualquer parte do Planeta Terra.
Não é fantástico?
Graças ao Brasil, no nosso primeiro dia na Itália, em Veneza, tomamos um drink de graça numa biboca que ainda estava aberta depois de meia-noite. Em vez que ouvirmos "Ronaaaaaaldo, caipirinha, samba", dessa vez foi "Ayrton Seeeeenna". Me surpreendi, mas o resto da conversa com o dono do bar foi igualzinha ao script tradicional.
No início da guerra, o correspondente do Globo que tava tentando entrar no Iraque disse numa matéria que nessas horas o melhor passaporte do mundo é o brasileiro. Vc vai conseguindo tudo só repetindo "é... Ronaldo", "é... caipirinha", "é... samba".


Rawan e eu no bar do Antonio em Veneza. Com a nossa
bebida graças ao Brasil Posted by Hello
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